segunda-feira, 16 de julho de 2012

Jovens: Cinco conselhos para fazer as escolhas certas, com vistas ao casamento





Jovens: Cinco conselhos para fazer as escolhas certas, com vistas ao casamento


Um dos propósitos de Deus ter criado o homem é o de lavrar a terra, trabalhar nela, conforme lemos em Gênesis 3:5. O homem foi feito capaz de examinar a natureza e desvendar os mistérios do Criador, aqueles que este permite serem desvendados.

Para esta tarefa de exercer mordomia sobre a criação de Deus, desvendar a grandeza e excelência do Eterno, viu-se a necessidade de auxílio (Gênesis 2:18): O homem não podia fazer isso sozinho e, por isso, foi criada a mulher. Eva, assim chamada por ser a mãe de todos os homens, foi criada da costela que fora retirada de Adão (Gênesis 2:21). E assim o Senhor a entregou ao homem, como sendo a companheira deste (Gênesis 2:22). O alvo de ambos era o mesmo: A glória de Deus. O Senhor os uniu para que pudessem se ajudar na tarefa de aprender os desígnios dele (Gênesis 2:24). Adão logo reconheceu o valor de Eva, dizendo: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne (Gênesis 2:23). Ele a reconhecia como sendo parte de sua vida.

O problema surgiu quando Adão supervalorizou o seu casamento com Eva, atribuindo-lhe primazia em relação às ordens de Deus. Este deu a Adão ordens diretas quanto a não comer o fruto do conhecimento do bem e do mal, porém, quando a mulher, influenciada por Satanás, ofereceu-lhe a oportunidade de desobedecer ao Senhor, Adão desprezou a ordem divina e atendeu ao desejo de sua esposa (Gênesis 3:6).

Tendo posto o seu casamento, ou melhor, o conselho de sua mulher (como vemos em Gênesis 3:6) acima do conselho de Deus, Adão pôde provar as duras consequências de sua desobediência. A Escritura então relata que ambos foram expulsos do Jardim de Deus.

O Casamento cristão é um instrumento para a glória de Deus e não um fim em si mesmo.

Todas as nossas escolhas devem derivar glória a Deus (1Coríntios 10.31).

Passados muitos séculos desde que Adão e Eva foram expulsos do Éden, o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, ensina-nos a fazer tudo para a glória do Senhor, dizendo: Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus (1Coríntios 10:31). É claro que este versículo não se encerra na comida e bebida, pois o mesmo apóstolo diz: Porque para mim o viver é Cristo (Felipenses 1:21), o que significa que toda a sua maneira de agir, de falar e de pensar eram dedicadas ao Senhor Jesus, e ainda diz: Sede meus imitadores, como também eu de Cristo (1Coríntios 11:1).

Portanto, assim também o casamento, sendo uma instituição de Deus para a glória de Seu nome, deve ser, pelos cristãos, utilizado como instrumento para, primeiramente, prestar honrarias e louvores a ele. Para muitos jovens e solteiros, surge então o seguinte questionamento: Como fazer as escolhas certas, de maneira que Deus seja glorificado?

Certamente a Palavra de Deus fornece muitas informações a respeito do assunto. Porém, vamos analisar alguns dos muitos conselhos que ela nos dá, tomando como premissa o fato de que a escolha de um companheiro(a) para o casamento deve ser feita para a glória de Cristo:

1º Conselho: NÃO TENHA ANSIEDADE, saiba esperar o tempo certo (Salmo 27.14)

Para tudo há um tempo determinado, como diz o sábio Salomão: Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu (Eclesiastes 3:1).

Certamente Deus sabe o tempo adequado de liberar bênçãos sobre aqueles que ele chama de filhos. Devemos ser pacientes, sabendo que Deus proverá a melhor opção, e ainda que seja difícil, devemos controlar a ansiedade, pois ela somente nos impulsiona a tomar decisões tolas e imediatas. E estas podem nos conduzir a um estado de vergonha e desonra perante Deus, entristecendo o Espírito Santo.

Muitos jovens desejam ter uma família, sabemos disso. As tentações carnais que passamos não é mistério para ninguém, é normal o jovem desejar uma mulher e esta desejar um homem. Mas devemos ter paciência, esperar no Senhor, agradá-lo em tudo, inclusive nos pensamentos, sabendo que ele não deixará nossas esperanças sem respostas. Certamente ele deseja a nossa felicidade, mas certamente nós desejamos que ele seja glorificado. Tenhamos perseverança meus irmãos, em oração, e notemos o conselho do Espírito Santo: Lançando sobre ele [Deus] toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós (1Pedro 5:7).

2º Conselho: ESPERE DEUS TESTIFICAR, não tome decisões confusas (1Co 14:33)

Decisões sábias, segundo a vontade de Deus, possuem essas características: Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia (Tiago 3.17).

Deus causa a paz e não a confusão, a desordem, a dureza e a impureza. Decisões devem ser acompanhadas da paz espiritual que só o Espírito Santo pode dar, em suma, devem ter o alvo de glorificar a Cristo. Inclusive, não podemos tomar decisões tão importantes em tempos de crise, em tempos de carência emocional.

Quando Deus tem o propósito de oferecer a dois crentes a união matrimonial certamente ele testifica de forma pacífica a cada um, levando-os a agir sabiamente. Devemos observar com cuidado as circunstâncias, os pequenos e os grandes detalhes, pois Deus pode estar falando sua vontade através deles. É possível verificar nossas consciências, decisões que em geral não surgem de uma certeza espiritual crescente podem ser postas em dúvida, como diz o Espírito Santo: Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado (Romanos 14:23). O ideal é não tomar decisões tão grandes em momentos de crise, mas esperar no Senhor e pedir sabedoria (aquela descrita em Tiago 3:17!), isto é de grande importância.

3º Conselho: Não tome decisões contra a Palavra de Deus (Salmo 119:11)

Decisões com bons frutos partem de uma meditação na Escritura, como diz o Salmo: Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. (Salmo 1.2-3).

Deus não pode mentir, não pode mudar e não pode falhar, ele é perfeito em si mesmo e em si mesmo comporta toda a verdade e perfeição (por isso não pode mudar, pois só o imperfeito carece de mudança). E ele deixou-nos a Sua Palavra, escrita pelos profetas e pelos apóstolos do Senhor. Por amor a ela muitos foram assassinados, perseguidos, torturados, lançados em covas, serrados ao meio, desamparados e aflitos. Porém, pelo poder dessa mesma Palavra, foi criado o universo imaterial e material, e por ela cremos em Cristo, que ressuscitou dentre os mortos. Portanto, sabendo que a própria Escritura testifica que engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome (Salmo 138:2), devemos considerar sua grande excelência e valor.

Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti (Salmo 119:11). Neste verso, o salmista nos dá um poderoso conselho: Internalizar a Palavra de Deus, ter ela enxertada no coração. E esse grau de intimidade com Deus somente o Espírito Santo pode nos dar, através da leitura e meditação constante. No Salmo 1º, a Escritura ainda diz sobre o justo, que sente prazer em viver a palavra de Deus, meditar nela. Ele será, diz o Salmo, como árvore plantada junto a ribeiros de água, que dá frutos e nunca seca. Devemos lembrar que a Escritura Sagrada é o fundamento do cristão, ela é imutável, pois Jesus disse: O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar (Mateus 24:35).

Sendo assim, é necessário que tenhamos uma vida de estudo da Palavra de Deus. Na igreja, ouvindo atentamente a pregação e em casa.

4º Conselho: Não se baseie no seu próprio entendimento (Provérbios 3:5)

O coração humano é caído, enganoso, como diz o profeta: Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? (Jeremias 17:9).

Podemos tomar decisões erradas quando seguimos os conselhos de nossa mente. Nossa natureza caída e depravada batalha para que nos afastemos de Deus. Mas este diz para que confiemos somente nele, pois está escrito: Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor (Jeremias 17:7).

O nosso coração sugere muitas coisas durante todos os momentos da vida, muitas vezes ele aponta para várias direções. Inúmeras vozes clamam em seu interior, e algumas delas são nocivas, perversas e malignas, ainda que aparentem ser piedosas e justas. Seguir os caminhos do coração é como andar em um labirinto, cuja única certeza que temos é a de que nos afastaremos gradualmente da vontade de Deus. Por isso, a Bíblia diz: Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos (Provérbios 16:3).

5º Conselho: Não deixe de ter a benção de seus pais (Efésios 6:1)

É o primeiro mandamento com promessas: Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra (Efésios 6:1-2).
 
Um bom relacionamento entre dois jovens cristãos, além de seguir todos os conselhos acima, deve ser abençoado pelos pais dos jovens. Estes devem saber ouvir a voz de experiência daqueles. Como vemos em Efésios 6:2, é o primeiro mandamento com promessas. 

Tenho visto muitos crentes tomando decisões erradas, que os levam para longe de Deus, quando deixam de honrar e obedecer as autoridades que Deus colocou sobre eles. Muitas pessoas jovens têm cometido o erro de não honrar os pais e, por causa disso, fizerem maus casamentos, adquiriram amizades perigosas, frequentaram escolas erradas, uniram-se a igrejas erradas, mudaram-se para lugares errados e tomaram outras decisões erradas, as quais poderiam ter sido evitadas, se tivessem, simplesmente, honrados os seus pais.

Que Deus abençoe a todos nós, que somos jovens e solteiros, inclusive eu, que tenho apenas 23 anos de idade.

De seu amado irmão, companheiro nas aflições, que deseja a todos o bem, no Senhor.

Breno Almeida Souza.
16 de Julho de 2012.
Aproximadamente 23.743 meses desde que o Senhor prometeu vir nos buscar.


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